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Achou que só as empresas familiares negligenciavam a sucessão? Pense novamente

  • Gustavo Sette
  • 19 de jul. de 2023
  • 1 min de leitura

Semanalmente, ouço sucessores mencionarem a resistência de seus pais em discutir sobre sucessão. Isso ocorre em cerca de 90% das empresas ao redor do mundo, independentemente de serem familiares ou não.


A Disney foi citada em um artigo do Financial Times com uma frase impactante: 'a empresa precisa encontrar um futuro em que Bob Iger não seja indispensável'.


Iger é um CEO bumerangue, que sai, vai para o conselho, as coisas dão errado e ele retorna. Desde sua última saída, a empresa enfrentou polêmicas desnecessárias, reduzindo seu valor de mercado pela metade. Será que seu imenso poder de influência contribuiu para essa queda?


Esse problema não é exclusivo da Disney. Afinal, quem não deseja um CEO experiente, testado, respeitado e no controle? Os acionistas não querem abrir mão disso, o que reflete a negligência dos conselhos de administração. Apesar de serem responsáveis por olhar para o futuro, a questão da sucessão é tão delicada que eles preferem "deixar para depois".


Sucessão planejada é como um casamento perfeito: raro, mas existente. Quando sucessores me procuram com essa fantasia, costumo trabalhar com o cenário mais provável. Se nada do que você espera acontecer, qual a melhor situação em que você pode se colocar? Diante de qualquer situação, você sempre tem três alternativas: muda-la, aceita-la ou sair.


Financial Times, 16/7/23



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