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Será que o CEO do Carrefour é realmente tão ingênuo? 🤔

  • Gustavo Sette
  • 26 de nov. de 2024
  • 1 min de leitura

Bastou Alexandre Bompard anunciar no sábado que o Carrefour deixará de comprar carne da América do Sul para que a internet, esse tribunal de especialistas em tudo, emitisse seu veredicto: uma decisão impulsiva, possivelmente alinhada a tendências "woke", que exigirá um pedido de desculpas de joelhos aos pecuaristas brasileiros.


Mas CEOs de empresas bilionárias raramente são ingênuos. Bompard, CEO do Carrefour desde 2017, tem uma carreira sólida que abrange experiências relevantes no setor público, privado e na mídia, além de uma formação de alto nível em Direito e Economia. 🧑‍💼


Pode ter sido uma decisão pessoal mal calculada? Sim, mas há outras possibilidades:


Uma jogada ensaiada com o governo, buscando uma relação de troca que beneficie ambos os lados. 🧩


Algo discutido com o conselho, com objetivos estratégicos como facilitar outra negociação, criar uma cortina de fumaça para algo maior em andamento ou até testar o mercado sobre a questão ambiental. 🌍


Uma agenda pessoal com o governo, visando futuras posições políticas. 🎯


Uma saída estratégica: cavar o pênalti para uma demissão planejada que poderia desbloquear um pacote generoso de transição para um novo projeto. 💼


Provavelmente foi apenas um erro, mas como boa parte do meu trabalho é tentar enxergar o que não está sendo falado por executivos, me sinto na obrigação de perguntar: será que uma liderança com essa trajetória é realmente tão amadora, ou sempre há uma estratégia maior por trás? ❓


Será que o CEO do Carrefour é ingênuo?


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